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O Tratado de Lisboa –

uma ocupação silenciosa

No passado dia 13 de Dezembro  (2007), os ministros da U.E. assinaram a nova constituição. Uma acção astuciosamente planeada pelos líderes da união. A nova constituição da U.E. não iria ser rectificada como constituição mas como um tratado, o que conferiria aos líderes plenos poderes de decisão, tornando-se portanto desnecessário recorrer a uma votação popular. O documento foi assinado apenas pelos primeiros ministros dos estados membros, sem haver o cuidado de escutar a opinião pública. O normal teria sido efectuar uma votação popular para a aprovação ou recusa do tratado, tratado este  extenso e de extrema importância.
 
Até agora, a U.E. já pôs em prática cinco tratados diferentes:

  1. “A ata das comunidades da Europa” 1972.
  2. “A ata europeia” 1986.
  3. “O tratado de Maastricht” 1992.
  4. “O tratado de Amesterdão” 1997.
  5. “O tratado de Nice” 2001.

Os líderes da U.E. agiram de forma estratégica. Anularam todos os tratados anteriores, incluindo leis de alguns estados membros, e substituíram-nos com o novo tratado (O Tratado de Lisboa - Tratado de Reforma), e um outro tratado designado por “Tratado de Funcionamento da Comunidade Europeia”. Em conjunto, estes dois passaram a fazer parte da nova constituição da U.E. (artigo 39), sendo muito mais extensos do que os precedentes. E mais do que isso, os líderes não se preocuparam com a opinião do povo relativamente a este novo e  extenso tratado. Este novo tratado tem a particularidade de não admitir quaisquer excepções requeridas pelos estados membros. O poder de elite reina em Bruxelas, governando inteiramente todo o povo da Comunidade Europeia. Os cidadãos comunitários e os estados membros estão a perder a sua liberdade e soberania. Todo o poder é centralizado em Bruxelas, onde uma pequena maioria governa e decide. O cidadão comum deixa de ter voz activa e de influenciar as decisões a tomar. Agora todos estão sujeitos ao novo tratado e às mais de 80.000 leis da comunidade, que os prendem de “pés e mãos”.

A U.E. iniciou-se em 1957, como uma união económica (ferro e carvão) entre alguns estados europeus. Mais tarde, estabeleceu-se uma união a nível político (Comunidade Económica Europeia – C.E.E.), com poderes legislativos e agora a União Europeia – U.E., com todo o poder centralizado em Bruxelas.

Voltemos ao novo tratado, reflectindo sobre os seus efeitos. Relembramos aqui que a antiga constituição da U.E. não foi aceite pela França e pela Holanda em votação anterior. A elite em Bruxelas, limitou-se agora a alterar alguns dos parágrafos da constituição anterior, atribuindo-lhe um novo nome.  Passamos a mencionar alguns pontos que consideramos relevantes:

Estes são alguns dos pontos que pensamos serem vitais. Quando a U.E. puser em práctica as suas inúmeras leis, os cidadãos irão sentir os efeitos reais e nefastos desta união, de inspiração e métodos católicos. A palavra de ordem será concordar com tudo. Quem desejar seguir o seu próprio caminho, será considerado rebelde, psicopata, etc. O moto da U.E. é “Europa, muitas línguas, uma só voz.”. Ela falará com uma só voz no campo político, económico, militar e religioso. O Tratado de Lisboa (Tratado de reforma), ajusta-se perfeitamente a este moto e todos irão aperceber-se, mais tarde ou mais cedo, deste sistema controlador e repressivo. Este novo tratado é conhecido pelo tratado de “uma Europa aberta”. Em vez disso assistiremos a uma Europa comandada e controlada pelo poder de Bruxelas.

Os católicos prepararam o caminho para o futuro da União Europeia. Foram os políticos católicos no poder, que estiveram na origem desta união: Jean Monnet, Robert Schuman, Konrad Adenauer, Alcide de Gaspari, Joseph Reitinger.
Sempre foi intenção da igreja católica usar o estado para a ajudar a concretizar os seus objectivos: uma Europa unida  “debaixo das suas asas”. Através da U.E. ela determinou a sua política, e com a “preciosa” ajuda do movimento ecuménico juntou todas as diferentes organizações religiosas debaixo da sua alçada. Queremos preservar a liberdade religiosa, mas o que a U.E. “propõe” é algo bem diferente.
A igreja católica romana faz um apelo aos seus inúmeros adeptos, no sentido de participarem de forma activa na vida política. Porquê? “Todos os católicos têm de se tornar elementos activos na vida política do país onde residem. Todos os católicos devem exercer o seu poder para que a instituição do estado a que pertencem possa ser modelada pelos princípios da verdadeira igreja” (Papa Leo XIII, Carta Apostólica, 1890).
Outras declarações de personalidades católicas respeitante ao poder da igreja católica romana:
“A igreja de Roma é uma monarquia sobre todos os reinos. Como a mente que domina o corpo, ou Deus no mundo, a igreja católica romana não deve apenas ser detentora do poder espiritual, mas também do poder supremo” (Papa Leo XIII, Carta Apostólica, 1879). O papa Gregório confirmou esta afirmação quando disse: “O poder da igreja é superior ao poder de estado.” O Dr. G.F. van Schulte, professor de leis canónicas, por sua vez disse: “Todo o poder humano é maligno, pelo que deve ser submetido ao Papa.” (T.W. Callaway: Romanismo versus Americanismo, P.120).
Estas declarações tornam bem claro, que a igreja católica romana está absolutamente determinada a controlar os governos.  A sua atitude expressa em latim: “De jure divino”. Significado: a igreja tem o “santo” dever de governar todo o mundo, todas as potências e todos os habitantes deste planeta. Afirma ainda ter sido O próprio Deus que lhe concedeu esse privilégio. Envidará portanto todos os esforços de modo a poder atingir esse seu objectivo – domínio global.
Dr. Brorson, personalidade católica de renome, escreveu: “O papa tem todo o direito de depôr qualquer soberania, sempre que seja necessário restabelecer o bem em termos de ordem espiritual...o poder da igreja exercido sobre as soberanias na idade média não foi usurpação, não foi determinado por príncipes ou pelo povo, mas foi usado por direito divino, e todo aquele que se rebeliava, era contra o Rei dos reis e Senhor dos senhores.” (Catholic Review, Junho 1851).
Apesar desta afirmação datar de há muito tempo atrás , a igreja de Roma diz que nunca irá mudar. O Dr. Brorson confirma-o: “O que a igreja fez, o que afirmou ou aprovou no passado, voltará a repetir-se no futuro, face às mesmas circunstâncias.” (Catholic Review, Janeiro 1854).
No final dos tempos, todo o tipo de rebelião contra este poder, ou mesmo o não reconhecimento do poder da igreja católica romana, serão punidos. A própria U.E. se encarregará disso. A Bíblia assim o confirma em Apocalipse 13:7,15. Resta-nos muito pouco tempo de plena liberdade, para proclamar ao mundo a mensagem de Apocalipse 14:6-12 e 18:1-4. Façamo-lo antes que surjam legislações e consequentes perseguições contra o fiél povo de Deus.

O Conselho da Europa apela actualmente a todas as escolas europeias que não permitam o ensino da “Criação” tal como se encontra nas Sagradas Escrituras. O Conselho afirma, que o criacionismo (assim o denominam) contitui uma ameaça à evolução e aos direitos humanos (The Norwegian Newspaper “Dagen”, 13 Outubro 2007).
Porque é que se teme tanto o ensino correcto deste tema? Porquê tanta oposição à divulgação desta grande verdade? Porque ao serem revelados estes ensinamentos fácilmente se identifica O Criador; Aquele a quem devemos adorar e obedecer. A história da criação descrita na Bíblia no livro de Génesis, certifica que Deus acabou a Sua obra da criação em seis dias e descansou no sétimo dia da semana.
Tudo leva a crer que existe um enorme receio de que as pessoas descubram a Verdade: que o domingo, segundo a Bíblia, é apenas o primeiro dia da semana, um dia normal de trabalho, e não um dia de descanso como a maioria vem afirmando. No entanto, o Vaticano e os globalistas estão a introduzir regras de carácter religioso, para impôr legislativamente o domingo como dia de descanso. Eles estão assim a introduzir “a marca da besta”, que de acordo com a Bíblia, em breve será uma realidade, mesmo antes da eminente Segunda Vinda de Cristo (Apocalipse 13:11-17;14:9,12). A liberdade religiosa será portanto restringida, o que constitui um sinal do final dos tempos (Apocalipse 13:15,17).

Para finalizar, queremos deixar bem claro a todos os cidadãos da U.E., que presentemente se encontram sob um poder governante católico, que tudo domina, a nível económico, político, religioso e militar! Deveríamos ser apenas governados por Deus! A elite de Bruxelas vai tornando bem claro que representa outros valores, que não os de Cristo. Jesus veio ao mundo sob forma humana para servir ao próximo. Os líderes da U.E. tentam cada vez mais dominar multidões. Cristo era pobre quando viveu aqui na terra, não tinha residência própria. Comparativamente, tanto o poder de elite em Bruxelas, como o Papa em Roma, ostentam um  poder e uma riqueza impressionantes. Assiste-se a um extorquir constante de dinheiro ao povo para seu próprio usufruto, enquanto que uma grande parte das populações se vê obrigada a viver na maior pobreza. O fosso entre os ricos e os pobres acentua-se cada vez mais. As grandes companhias tornam-se cada vez mais fortes, pressionando as pequenas a saír do mercado. Há algo errado em tudo isto, não lhe parece?
Não só não é permitido a países individuais de se desenvolverem por si próprios mediante os seus recursos e capacidades, como também nos deparamos com a opressão de um “colete de forças” de nome U.E. Não é desta forma que se alcança verdadeira paz e liberdade. Contráriamente, todos aqueles que se virem obrigados a viver segundo os padrões da U.E. sentir-se-
-ão escravizados. Não conseguimos compreender porque é que os políticos de cada nação não entendem que o seu país deve ser governado de maneira livre e independente. Os líderes estão, de facto, em rota de colisão com o povo e as constituições das respectivas nações.
Por outro lado, sabemos que hoje em dia os cargos políticos de relevo, são geralmente desempenhados por membros de uma ou várias organizações secretas, organizações essas que seguem a mesma linha de pensamento, e que se empenham em atingir o mesmo objectivo: poder e influência. Unidade europeia / internacional e domínio global! O povo está adormecido! Porquê? Em parte porque os media (jornais, revistas, televisão,etc.) adulteram propositadamente a informação, escondendo ao público o que se passa nos bastidores.

As profecias bíblicas relativas ao final dos tempos estão a cumprir-se. As nações do mundo estão a unir-se perante os nossos olhos. Está escrito, que terão uma só mente e darão o seu poder e influência ao poder papal (a besta). Unir-se-ão para dominar globalmente, e formarão uma Nova Ordem Mundial. Segundo as Sagradas Escrituras, são precisamente estas potências dominadoras que lutam contra o “Cordeiro” (Jesus Cristo). Sómente Jesus e os verdadeiros cristãos sairão victoriosos na batalha final. Apocalipse 17:12-14; 15:2.

Estimado amigo, não desejamos mal algum ao poder elitista de Bruxelas. Gostaríamos naturalmente que todos se apercebessem da complexidade da situação em que estão envolvidos e seguissem a verdade. Desejaríamos que se humilhassem e reconhecessem o pecado, aceitando a salvação em Jesus Cristo. Este é o caminho que todos nós devemos seguir. Lamentávelmente, restará apenas um pequeno grupo de Cristãos fiéis, que através do poder e graça de Deus não irão ceder (Apocalipse 14:12). Obedecem aos Mandamentos de Deus e têm a Fé de Jesus. Aqui fica o nosso apelo para que também você siga a Cristo. JESUS tudo fez para nos proporcionar a vida eterna – João 3:16.

Na bem aventurada esperança, Abel Struksnaes


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